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Mensagem de fim de ciclo anual

  • Post published:24/12/2013

Caros irmãos planetários, amigos e simpatizantes da Choupana do Caboclo Cobra Coral (Mestre Araniananda), em nome de toda a Espiritualidade do AUEA agradecemos a convivência e aprendizado por qual passamos durante o ano que se finda. Ressaltamos o quanto nos foi importante a troca de energias, na qual acobertados pelas luzes dos Orixás e sapiência dos ilustres Ancestrais movimentamos axé como princípios incentivadores de fraternidade e prosperidade espiritual.

Na firme intenção induvidosa de conquistar as benesses do espírito, pedimos desculpas pelos erros, sem querer justificar os momentos, em que podíamos ser mais tolerantes e generosos. Ainda que tardia, é imprescindível que não percamos as referências essenciais da doutrina de Umbanda, que nos incentivam à Sabedoria e Amor, a fim de alcançarmos a evolução espiritual.

Estamos em plenas vibrações solares, data festiva, fixa e comum no calendário terreno de vários povos de nosso querido Planeta Terra. Para nós ocidentais, o evento retrata o nascimento do maior emissário espiritual, que no plano da forma, através de exemplos nos chamou à responsabilidade espiritual. Mesmo, que a data não seja comemorada pela tradição cultural e religiosa de alguns povos, tais como o islamismo, budismo, judaísmo, hinduísmo, taoísmo e xintoísmo, inclusive os judeus, não podemos ignorar a egrégoras que paira sobre os cristão dos quatro costados da grande casa planetária.


Particularmente, como já nos manifestamos em anos anteriores entendemos que a maioria dos cristãos não explora corretamente o sentido essencial do nascimento do Cristo Planetário, ou “espírito natalino”. Infelizmente, dadas às inúmeras contingências capitalistas, ao chegarmos à época comemorativa do natal, na condição de humano acabamos por nos confundir e nos perdemos pelos exageros, disto ou daquilo… e, consequentemente, acabamos nos se esquecendo do principal aniversariante do dia, JESUS!

Independente de nossas convicções pessoais é inquestionável, que o Santo Natal era no início uma festa pagã dos povos antigos. Eles festejavam essa data em referência às estações do ano, em especial ao solstício de verão, como símbolo da chegada da luz, bem diferente da festa cristã, conforme hoje é cultuada e divulgada. Por este viés, com ressalvas, o Hanucá dos judeus ou o Visakha Bucha dos budistas não seria diferente, eis que também festejam a chegada da luz como símbolo do nascimento, renovação, assim como a Durga Puja do hinduísmo, que adora a “energia Divina”.

Embora, não façamos apologia ao natal, digamos que em alguns pontos estamos de acordo com os budistas e com os judeus, no que se refere à chegada da luz ou do espírito de iluminação, que ao final de todos os anos renova as energias espirituais de nosso querido Planeta Terra. Desta forma, na condição de umbandista acreditamos que o Cristo Jesus, verdadeiramente, é um “Bodhisattwa”, ou seja, ser espiritual de expressiva sabedoria, que nos convocou à prática da caridade irrestrita, a fim de resgatarmos a essência espiritual.

Infelizmente, o natal não é mais o mesmo! Hodiernamente, paira no período natalino um sentimento de solidariedade jamais praticada durante o ano, que nos faz refletir sobre muitos aspectos. Na verdade as pessoas só pensam nas reuniões sociais, regadas a bastante comida bebida e presentes, que em sentindo equivocado, geram comparações, competições, desabafos etc, que segundo nosso entendimento enfraquece os laços familiares comprometendo o espírito de religiosidade, ressaltando em nós, a cada ano o agnosticismo natalino.

Que nos desculpem o desabafo! Na oportunidade, vejamos parte da mensagem do ano passado:

“Ao refletirmos sobre a data, ainda que vibrada por energias festiva…, queremos dizer que, para nós da umbanda que cultuamos e reverenciamos os 7 Orixás, como emanações do Deus Uno, esta não deixa de ser uma oportunidade para fazermos um balanço de todo o período anual que encerra. Neste contexto, Jesus não pode ficar de fora, eis que é a emanação suprema a zelar por toda a humanidade. Aprendemos, ao longo dos encontros realizados no AUEA, que JESUS, na condição do “CRISTO PLANETÀRIO”, verdadeiramente, em espírito e verdade renasce todos os dias aos seus diletos filhos terrenos e, por isso deve ser cultuado dia e noite, noite e dia.” Feito as pertinentes considerações, cumpre ressaltar que efetivamente comemoramos o final de um ciclo e início de outro. Importa que cada um de nós faça uma reflexão avaliando se o tempo vivido foi aproveitado de forma altruística ou não. Na dúvida, creio que a dica já foi dada, quando incentivamos os leitores á procurarem por Jesus, tendo como marco o simbolismo do nascimento, a fim de reacender a fé e despertar a espiritualidade.

Somos sabedores, que a união de ações positivas fortalece os laços de fraternidade universal impulsionando em todos os seres humanos o despertar ao aprimoramento espiritual. Portanto, que cada um de nós direcione os pensamentos e sentimentos de gratidão, ao supremo espírito Tupã e, ao Cristo Jesus por mais esta oportunidade existencial, que perdurou até a presente data, como símbolo de vitória do espírito sobre o tempo.

Encerramos o presente comunicado convidando a todos, que renovem esperanças, ao futuro positivo de nosso Planeta, a fim de que todos reencontrem a paz de espírito, reatando o elo perdido e, consequentemente, as vibrações sagradas da Sabedoria e Amor universais.

No mais, recebam nossas mais puras e sinceras vibrações de carinho e respeito, com votos de prosperidade, fomentadoras de plenas realizações solares ao ano vindouro. No mais, paz e luz do irmão.

Marashitan

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