Mensagem recebida no Rito de Louvação ao Orixá Ogum do dia 19/07/22
Sidarta Gautama, Francisco de Assis e tantos outros poderiam ter passado suas vidas no conforto de palácios e riquezas, desfrutado da vida garantida dentro de muros físicos e imaginários que separam as classes sociais. No entanto, isso era pouco para eles, que preferiram a riqueza da simplicidade. Que trocaram roupas, taças, joias e status por conversas sinceras, pela proximidade dos tesouros que surgem a partir de encontros autênticos, pela vontade da alma e caminho da liberdade.
É preciso cuidado para que os luxos terrenos não se tornem necessidades que aprisionam. Não é preciso largar todos os bens materiais, como eles fizeram. Eles vieram com essa missão. Porém, cada um tem sua própria caminhada e questões a serem trabalhadas. Não se acomodem, mas também não queiram dar passos maiores do que as próprias pernas e abraçar problemas dos outros com o inconsciente pretexto de não defrontar com os próprios desafios.
Perguntem-se, verdadeiramente: o que cabe a mim, nesse momento, desenvolver em mim mesmo? Coragem para olhar de frente para a resposta. Atenção para não elencarem tantas coisas a ponto de se perderem. Por onde começar? Quais são as prioridades? Cada um sabe onde o sapato aperta. Sabedoria para não desperdiçar tempo e energia se distraindo ou querendo apressar urgências imaginárias.
Missionários são inspirações e não modelos. Saibam vocês quais as suas redomas e do que vocês precisam se libertar. Acreditem que vocês são capazes.
Que a vida não seja em vão.
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