Ódio: o veneno da alma
- Thaís Mendes Gomes
- 9 de out.
- 2 min de leitura
Mensagem recebida no rito de Louvação ao Orixá Ogum do dia 16/09/25
Durante a vida na carne, nutri muitos momentos felizes, porém me deixei levar por energias apenas da amargura e do ódio, algo que foi me envenenando aos poucos, sem ao menos me permitir enxergar essa situação.
Desencarnei um Domingo de Páscoa no qual parte da minha família estava reunida para celebrar a vida de Jesus, mas que na verdade acabou se tornando um momento sanguinolento.
Um primo que vivia sob as influências das sombras do umbral, reservou aquele derradeiro dia para transformar o destino da família.
Não sabíamos, mas ele havia comprado uma arma e ela levou consigo escondida.
Vocês sabem que toda reunião familiar, na qual se utiliza bebidas, em algum momento acaba levando há momentos de Discussão sobre as experiências e principalmente pelos males sofridos ou provocados.
Foi tomado de muita fúria, resolvi falar sobre todas as más vivências que ele havia provocado em mim.
Foi a gota d’água para que ele puxasse o gatilho daquela arma que me atingiu em cheio no coração. Morri naquele instante, mas demorei desencarnar.
A partir daí passei a vampirizá-lo e a subtrair dele toda energia que não mais conseguia acessar.
Estou aqui hoje pois me foi dado a oportunidade de mostrar como o ódio mantém quem desencarna ligada ao seu malfeitor, mas que na verdade tem apenas atrapalhado envenenado meu corpo espiritual, me mantendo ainda preso na vida carnal.
Estou confuso, mas começando a reconhecer esse comportamento, para que um dia possa conseguir me curar, e quem sabe poder realizar outros propósitos nessa fase da vida na qual me encontro.
Já começa a enxergar uma pequena faísca de luz, talvez ainda tenha possibilidade de me refazer, assim espero.
Carlos Eduardo




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